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Apostas esportivas: mais uma vez o cidadão comum vai pagar essa conta

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Andrew Angelov - Dreamstime

Resumo – as apostas esportivas foram feitas para o cidadão comum perder dinheiro. Alguns podem chamar esta atividade de entretenimento, mas é altamente perigosa!

 

As apostas esportivas têm sido o tema mais comentado nos últimos dias, e não é para menos.

Várias notícias têm surgido sobre o uso dessas casas de apostas online para lavagem de dinheiro em grande escala. Influenciadores e outras personalidades estão envolvidos em possíveis crimes, revelando que as facções estão próximas de todos.

É um jogo de gato e rato eterno. Fecha-se uma porta, e os ratos correm para abrir buracos em outros lugares.

 

O olho cresce rápido!



A ganância de quem atrai milhões de pessoas nas redes sociais segue o mesmo caminho. Muitos desses influenciadores não passam por nenhum tipo de certificação, validação ou comprovação de idoneidade sobre o que divulgam.

Isso abre espaço para um verdadeiro “vale-tudo”, onde qualquer coisa pode ser vendida ou promovida, sem que haja garantias de transparência e honestidade. E, nesse cenário, quem acaba pagando o preço é o usuário.

 

A necessidade de regulação



O Estado está devendo um posicionamento mais firme para coibir os excessos. Se vamos ter uma lei sobre isso, que seja muito mais severa, dura e que coíba o endividamento que certamente ocorrerá.

Não são apenas os adictos em jogos que vão quebrar. Mesmo pessoas comuns, que não apresentam sinais de vício, podem em algum momento se perder e sofrer prejuízos insolúveis.

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Impactos na economia real

 

Várias instituições têm se posicionado sobre o assunto, mostrando – por meio de estudos – , o quanto as pessoas estão deixando de comprar bens importantes e úteis para gastar nas plataformas de jogos.

E muita gente acha que é “investimento”, sendo que é totalmente o contrário disso! Aonde vamos chegar?

 

Como se proteger?



Infelizmente, nossa população tem pouco preparo e proteção contra os mesmos ardilosos de sempre.

Nossos resultados em provas internacionais de verificação de capacidade de entender funções simples de matemática (como o último resultado do Pisa), mostram que deveríamos aguardar uma evolução na educação e um aumento das iniciativas de educação financeira com resultados comprovados antes de liberar esse tipo de atividade.

Sou contra, e o dano será enorme. Oxalá estejamos errados!

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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