Resumo – Descubra qual é a forma mais econômica para consumir água potável na sua casa.
Introdução
Comprar galões de água ou investir em um filtro?
Essa dúvida é mais comum do que parece (especialmente para quem quer economizar sem abrir mão da saúde).
Afinal, o custo da água potável pode pesar no orçamento doméstico.
Vamos comparar o gasto real de cada opção e descobrir qual faz mais sentido para o seu bolso.
O custo de beber água com galão
O galão de 20 litros custa, em média, R$ 12 a R$ 15 nas revendas.
Mas é importante lembrar que nem sempre esse valor inclui a entrega, e muitas distribuidoras cobram uma taxa de R$ 5 a R$ 10 por pedido.
Se você recebe dois galões por semana, o gasto mensal pode chegar a R$ 120 a R$ 160, considerando o consumo de uma família média.
Famílias em que alguns membros trabalham ou estudam fora costumam usar de 1 a 2 galões por semana, já que parte da água é consumida fora de casa.
No fim do ano, isso representa um custo de R$ 1.500 a R$ 1.900, considerando o preço do produto e a entrega.
O investimento em um filtro
Um filtro ou purificador de água custa entre R$ 150 e R$ 800, dependendo do modelo e da tecnologia.
O refil, trocado a cada seis meses, custa em média R$ 60.
Mesmo somando o investimento inicial e a manutenção, o gasto anual dificilmente ultrapassa R$ 1.000.
Em menos de um ano, o filtro se paga — e depois disso, o custo cai ainda mais.
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Qualidade da água e praticidade
Os filtros certificados pelo Inmetro eliminam impurezas, cloro e odores, garantindo água potável e segura.
Além disso, oferecem praticidade: nada de carregar galões, esperar entregas ou lidar com trocas semanais.
Já os galões, se armazenados incorretamente ou expostos ao calor, podem perder qualidade e sabor — e é preciso estar atento ao prazo de validade e à higiene do recipiente.
Sustentabilidade e impacto ambiental
Usar um filtro reduz o uso de plástico, o transporte de galões e o descarte de resíduos.
Ou seja: além de economizar, você contribui para um consumo mais sustentável.
Um pequeno gesto diário pode gerar uma grande diferença no meio ambiente.
Então, o que vale mais a pena?
Para quem busca economia a longo prazo, conveniência e sustentabilidade, o filtro de água é a escolha mais vantajosa.
Mas se o consumo em casa for muito baixo (como em casos de pessoas que passam o dia fora) o galão pode continuar sendo uma opção viável.
O importante é entender seu padrão de uso, calcular o custo mensal e fazer a escolha que combina com o seu estilo de vida.
Conclusão
Economizar começa com decisões simples — e saber onde o seu dinheiro está indo é o primeiro passo.
O filtro representa um investimento inicial maior, mas traz retorno rápido e conforto no dia a dia.
Já o galão parece mais barato no curto prazo, mas o frete e a frequência de compra pesam no bolso com o tempo.
No fim das contas, economia é planejamento — e cada escolha inteligente é um degrau na escada da sua independência financeira.

Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais com ampla experiência no mundo corporativo, liderando unidades de negócios, equipes e transformado estratégia em prática por todas as empresas em que trabalhou. Liderou grandes negociações com instituições financeiras de grande porte, com impacto de bilhões de reais em faturamento e receita.
Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA – USP, professor de MBA do IBMEC, colunista da Investing.com, entre outras atividades.
Empreendeu em várias empresas como investidor, em paralelo com a vida executiva, e aprendeu com sucessos e fracassos nesse segmento.
Entendeu e aplicou a importância de ter equilíbrio financeiro ao longo de mais de 30 anos de investimentos em vários setores, com amplo sucesso. Fez 1 milhão de reais de patrimônio antes dos 30 anos de idade, e hoje divide esses aprendizados.
Para isso, criou e lidera a iniciativa A hora do dinheiro, com uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.