Passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça para baixo

Passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça para baixo. Com base nesse ditado popular, devemos refletir sobre o impacto que as pessoas à nossa volta têm sobre nossas decisões financeiras, ou seja, até onde vai a influência das pessoas que nos rodeiam sobre o que pensamos sobre esse tema?

Passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça para baixo

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Passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça para baixo
Imagem: drical - shutterstock

 

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Resumo – Passarinho que dorme com morcego acorda de cabeça para baixo. Com base nesse ditado popular, devemos refletir sobre o impacto que as pessoas à nossa volta têm sobre nossas decisões financeiras, ou seja, até onde vai a influência das pessoas que nos rodeiam sobre o que pensamos sobre esse tema?

 

A opinião dos outros

 

Cabe refletir também se nós fazemos, em nossas relações, alguma distinção que leve em consideração as opiniões das pessoas sobre o assunto.

Se você vive num círculo de amizades que dá muita importância sobre o que os outros falam, fazem, compram ou usam, fique atento: isso pode afetar você. 

 

A ostentação alheia

 

Você já parou para pensar no que as pessoas que você gosta e convive realmente gostam e fazem? 

Pessoas que gostam de se vestir com roupas de grife, muito caras, e fazem questão de expor essas marcas e falar sobre elas são um tipo

Ou que frequentam lugares da moda, super chiques, e adoram divulgar isso em redes sociais são outro tipo

Se são aqueles que gostam de andar com carros novos e relógio novo, bolsa nova, sempre … fique de olho!

 

Olhando no espelho

 

Todas as pessoas que convivem conosco, de uma forma ou outra nos influenciam, afinal, somos criaturas sociais. 

Precisamos fazer parte de grupos. Os grupos sociais de que fazemos parte, inevitavelmente, moldam nosso jeito de ser e de nos comportarmos. 

Tem um ditado que diz: “Passarinho que dorme com morcego acorda virado de cabeça para baixo”.

Se você andar com a turma que gasta muito, não tenha dúvida de que você será arrastado/influenciado a gastar mais. 

É difícil resistir quando todo o seu grupo quer viajar para um lugar legal e você na contramão quer economizar. Você vai se excluindo. 

Ou você muda e passa gastar ou vai, em algum momento, deixar o grupo.

 

O poder das boas escolhas

 

É importante fazer boas escolhas e, às vezes, passar por isso – mudar de grupo social – torna-se algo necessário para sua evolução. 

Deixar quem influencia você para viajar a um lugar onde você não deseja ir e buscar quem pode estar mais alinhado com seus objetivos.

Pense bem sobre o que você quer do seu futuro e o quanto suas amizades são boas para você. 

 

Furando a bolha social

 

Muito tem se falado sobre os relacionamentos tóxicos, no sentido de falar sobre as pessoas que são exploradas, maltratadas, sofrem abusos de seus namorados, esposa, marido, companheiro. 

Mas também existem as pessoas que têm relacionamentos tóxicos para sua vida financeira. Pessoas que não têm o mesmo pensamento que você a respeito de se ter uma vida financeira equilibrada. 

A turma da dívida, do “deixa tudo para resolver amanhã”, o então o pessoal daquela frase “no final, eu sempre dou um jeito”.

Essas pessoas podem causar impacto devastador na sua vida, e pode ser que seja muito difícil evitar essa má influência.

Às vezes, gostamos muito de uma amizade. O papo é muito legal, trata-se de uma pessoa querida, mas definitivamente não se alinha com você no que toca as finanças… então, fique atento: você pode estar diante de um parasita financeiro, pode ser alguém que se aproveita de sua amizade, também por motivos financeiros, pedir uma grana, etc.

Vai saindo aos poucos, e evite de acontecer algum problema nas suas finanças por você ser bonzinho ou boazinha demais.

 

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais com ampla experiência no mundo corporativo, liderando unidades de negócios, equipes e transformado estratégia em prática por todas as empresas em que trabalhou. Liderou grandes negociações com instituições financeiras de grande porte, com impacto de bilhões de reais em faturamento e receita.

Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA – USP, professor de MBA do IBMEC, colunista da Investing.com, entre outras atividades.

Empreendeu em várias empresas como investidor, em paralelo com a vida executiva, e aprendeu com sucessos e fracassos nesse segmento.

Entendeu e aplicou a importância de ter equilíbrio financeiro ao longo de mais de 30 anos de investimentos em vários setores, com amplo sucesso. Fez 1 milhão de reais de patrimônio antes dos 30 anos de idade, e hoje divide esses aprendizados.

Para isso, criou e lidera a iniciativa A hora do dinheiro, com uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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