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Resumo – evitar dívidas é uma unanimidade entre os especialistas em finanças, veja aqui cinco formas de aplicar esta recomendação em sua vida.
População endividada
Para muitos, a conquista dos mais diversos sonhos e dos mais variados bens de consumo está atrelada a empréstimos, financiamentos e dívidas. No entanto, quando aparecem os imprevistos financeiros, muitos não possuem um colchão de segurança para situações como essas.
De acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), 80% da população no Brasil possui alguma dívida. Além disso, em tempos de incertezas econômicas, está cada vez mais difícil ter fôlego financeiro.
Pensando naqueles que gastam mais do que recebem, o especialista em finanças pessoais, João Victorino, preparou um guia para sair do sufoco.
O primeiro passo para sair das dívidas
De acordo com o especialista, o primeiro passo é mapear as dívidas. “Para quem gasta mais do que recebe, é necessário identificar as despesas e, a partir daí, controlar o que se gasta com a renda recebida. Quando perdemos o controle dos gastos, isso pode desencadear muitas complicações na vida financeira”, pontua João.
Ele indica a importância de contar com ferramentas como planilhas gratuitas de controle de despesas, adequadas para apoiar no processo. Em cinco etapas, João traz o passo a passo rumo à liberdade financeira.
1. Mapear as dívidas
Quais são as suas despesas? O valor que é devido aos credores. A quantidade de compromissos assumidos, como: boletos, prestações, carnês, empréstimos, por exemplo.
Destes, identificar quais deles têm a maior taxa de juros; e, quando necessário, priorize o pagamento da que tenha a maior cobrança de juro;
2. Defina uma estratégia
O especialista recomenda avaliar cada situação e a melhor abordagem. “O mercado oferece empresas especializadas em negociação de dívidas, vale a pena pesquisar a que melhor se encaixa a sua necessidade”. Um exemplo é o aplicativo quite já.
3. Calcule as suas despesas essenciais, necessárias e supérfluas
Separar o que é ou não essencial nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, classifique os gastos por categorias: essenciais, necessárias e supérfluas, dessa forma a organização e o monitoramento dos gastos mensais se tornará mais fácil.
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4. Entender os seus rendimentos
Agora que já mapeou e classificou os gastos, o próximo passo é calcular o quanto recebe por mês, exemplo: salário, renda extra, pensão, aposentadoria, benefícios do governo, entre outros.
Com as suas despesas essenciais e as suas fontes de receita devidamente registradas e calculadas, agora você será capaz de descobrir o seu saldo ao final do mês, isto é, quanto sobra ou quanto falta.
5. Comece a pagar
Com as informações financeiras, será possível analisar de maneira mais eficiente a melhor abordagem para começar a sair das dívidas. Após o mapeamento das contas, se o saldo for positivo, é recomendável utilizar o valor para pagar as contas.
Caso seja negativo, reduzir despesas não essenciais, buscar novas fontes de renda ou renegociar o valor da dívida em parcelas que caibam no orçamento e, é claro, não gerar novas dívidas pode ser o caminho mais adequado.
Minha jornada
Os interessados em aprender mais sobre finanças pessoais podem acessar o guia gratuito Minha jornada: trilhas da liberdade, trata-se de uma ferramenta que se adapta de acordo com o momento financeiro de cada pessoa, com conteúdos específicos para ajudar na tarefa de achar as alternativas.
O guia é estruturado em três frentes: a primeira “Tô no vermelho”, indicada aos que gastam mais do recebem; a segunda “Equilibrando as contas”, recomendada para quem possui gastos e rendimentos no mesmo valor e, por fim, a terceira “Já tenho um oxigênio sobrando”, para começar a poupar de forma regular.
Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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