Palavrões que o mercado financeiro fala para assustar você – parte 5

A quinta parte da série de textos em que ajudamos você a traduzir os palavrões do mercado financeiro aborda os termos relacionados ao (1) ambiente de inovação e investimento em startups, (2) o conceito de equity e (3) as rodadas de investimento nesses empreendimentos.

Palavrões que o mercado financeiro fala para assustar você – parte 5

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Resumo: a quinta parte da série de textos em que ajudamos você a traduzir os palavrões do mercado financeiro aborda os termos relacionados ao (1) ambiente de inovação e investimento em startups, (2) o conceito de equity e (3) as rodadas de investimento nesses empreendimentos.
 
 
O tema de hoje é da área de investimentos alternativos em inovação. Aqui, vamos entender um pouco mais sobre o que são startups, além dos conceitos de equity e private equity.
 
 

Startup

 

O termo ganhou popularidade no Brasil ao longo dos últimos anos. No exterior, porém, as pessoas já tinham maior familiaridade com ele desde os anos 1990 e 2000.
 
O conceito refere-se a iniciativas empreendedoras que buscam oferecer serviços e soluções inovadores (geralmente no ramo de tecnologia) de modo altamente escalável, isto é, facilmente replicável em larga escala.
 
Nesse ambiente, as incertezas e dificuldades são inúmeras e, por isso, muitas dessas iniciativas não sobrevivem por muito tempo.
 
Por outro lado, aquelas que conseguem superar as barreiras iniciais podem encontrar um caminho de crescimento exponencial pela frente.
 
 

Equity

 

O conceito de Equity tem tudo a ver com o universo das startups, e você vai entender o porquê:
 
Equity é a participação societária em uma empresa.
 
Essa participação ocorre por meio da posse de quotas, ações ou outros títulos.
 
Ao entender isso, você talvez deva estar se perguntando:
 
Possuir ações de empresas compradas na Bolsa de Valores seria uma forma de Equity?
 
Resposta: afirmativo!
 
Então, é necessário que nos atentemos para mais um conceito: o de private equity.
 
Private equity é toda e qualquer forma de participação societária que não pode ser acessada pelo público em geral.
 
Assim, muitas startups acabam buscando investidores através desta modalidade, uma vez que ela requer menos exigências formais e adequação a normas de contabilidade que um IPO normalmente demanda.
 
 

Rodadas de investimentos

 

É muito raro encontrarmos uma startup que tenha atingido o estágio de maturidade sem o apoio de investidores que aceitaram o risco do empreendimento.
 
Por se tratar de empresas em suas fases iniciais de desenvolvimento (onde é necessário investir em validação do produto, busca do cliente ideal, entre outros aspectos), dificilmente elas vão gerar lucro nesse período.
 
Assim, considera-se fundamental o suporte dado pelos chamados investidores-anjo e os fundos de venture capital, os quais – além do dinheiro – fornecem os contatos e a experiência no ramo para tornar a jornada da startup mais segura.
 
Portanto, quando essas empresas precisam captar investimentos, elas recorrem ao mercado de capitais, mas não é por meio de IPO nas Bolsas de valores.
 
Antes disso, existem as chamadas rodadas de investimento, que são processos de captação de fundos em troca de participação societária na empresa.
 
Elas também são conhecidas pelo nome de séries de investimento, seguindo a ordem alfabética de nomenclatura: Series A, Series B, e assim sucessivamente.
 
 
E aí? o que achou desses novos palavrões?
 
Se você não conseguiu entender algo ou tiver outras dúvidas, deixe nos comentários abaixo que vamos te ajudar!
 
 

Referências

 

 
JV 2

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

Veja também os demais textos da série

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais com ampla experiência no mundo corporativo, liderando unidades de negócios, equipes e transformado estratégia em prática por todas as empresas em que trabalhou. Liderou grandes negociações com instituições financeiras de grande porte, com impacto de bilhões de reais em faturamento e receita.

Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA – USP, professor de MBA do IBMEC, colunista da Investing.com, entre outras atividades.

Empreendeu em várias empresas como investidor, em paralelo com a vida executiva, e aprendeu com sucessos e fracassos nesse segmento.

Entendeu e aplicou a importância de ter equilíbrio financeiro ao longo de mais de 30 anos de investimentos em vários setores, com amplo sucesso. Fez 1 milhão de reais de patrimônio antes dos 30 anos de idade, e hoje divide esses aprendizados.

Para isso, criou e lidera a iniciativa A hora do dinheiro, com uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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