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O fantasma do desemprego e outras formas de trabalho

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Imagem: daisy-daisy - depositphotos
 

Resumo – O mercado de trabalho tem passado por transformações nos últimos anos, e parece que, cada vez mais, os direitos dos trabalhadores estão em risco ou no mínimo mudando radicalmente. Ao mesmo tempo, existe uma busca dos jovens, principalmente, por novos formatos de emprego que podem resultar em condições muito diferentes de trabalho. O que parece consenso para muitos, ainda, é que as pessoas gostariam de trabalhar menos, longe do escritório e com horários flexíveis. Mas como será o impacto dessas mudanças nas relações de trabalho?

 

À procura de outras formas de trabalho?

 

Nos últimos anos temos visto uma mudança das buscas por alternativas ao trabalho dentro do padrão de empregado em empresas através de contrato de trabalho, o famoso empregado CLT.

Ora essa busca se dá por um maior interesse das pessoas em encontrar caminhos diferentes para suas carreiras.

Ora por ter em mente ideias novas de produtos e serviços que podem resolver determinados problemas que existem e, portanto, teriam consumidores para essas ideias. 

Ou ainda, existe um outro motivo: o fato de esse regime de emprego poder estar realmente acabando. Com as empresas reduzindo seus quadros de funcionários (sob regime padrão) cada vez mais por outras regimes.

 

O que é a gig economy?

 

A própria criação da gig economy, “uma economia dos bicos”, empregos temporários e não recorrentes, mostra novas possibilidades de trabalho que não existiam há cerca de 10 anos. 

Portanto, este formato já nasceu com outras perspectivas de trabalho. Um exemplo típico são os “motoristas de aplicativo” (Uber, Cabify, 99 taxi e por ai vai). 

Estas relações de emprego não têm vínculo padrão com as empresas, e sim uma espécie de adesão e ganhos atrelados ao serviço prestado a cada cliente, por cada corrida (por produtividade).

 

Prós e contras desse novo formato de trabalho

 

Essas novas formas de trabalho parecem trazer uma redução de vantagens e benefícios trabalhistas.Assim como salários a que as pessoas teriam direito se a empresa usasse modelos tradicionais de contratação. 

Por outro lado, os que defendem essas novas alternativas alegam que seria impossível para esses tipos de negócio existirem sem esse molde de remuneração das equipes.Isso porque seria impraticável o volume de custos versus a rentabilidade desejada. 

 

Quais são os riscos no horizonte?

 

Sabemos que o empresário busca, sempre, o menor custo, com maior rendimento e redução de riscos.Lembrando também que, muitas vezes, o empreendedor coloca os recursos de uma vida no negócio e, portanto, tem o maior risco de perder muito.

Enquanto os funcionários quase que alugam um tempo de trabalho versus sua remuneração. Está em curso uma mudança profunda nas relações de trabalho, mas é melhor termos a opção de oferta de vagas do que a falta dela. 

Pessoalmente, posso afirmar que já estive desempregado e sei o tamanho da preocupação de um pai de família colocado numa situação de falta de perspectivas, podendo correr o risco de não ter recursos para trazer para casa.

A busca por uma melhoria das condições nunca pode perder de vista que o excesso de obstáculos e custos afugentará o empresário, e essa é a pior opção.  Muitas vezes, quem defende essa posição não vivenciou as dificuldades do desemprego e nem os riscos da criação de um negócio próprio.

 
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