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Resumo – O que é análise técnica? Descubra como esta ferramenta pode ajudar você a ter um melhor desempenho em seus investimentos.
O que é análise técnica?
Você já reparou como alguns profissionais conseguem analisar gráficos com histórico de preços de ativos para projetar (ou tentar projetar) os movimentos do mercado? Essa é a análise técnica, também conhecida como análise gráfica.
Neste texto, vou mostrar como ela surgiu, para que serve, seus pontos fortes e fracos, além de explicar como se diferencia da análise fundamentalista.
Um pouco de história da análise técnica
A análise técnica tem raízes no século XVIII, quando comerciantes de arroz no Japão começaram a usar gráficos para identificar tendências de preço. Já no Ocidente, nomes como Charles Dow (criador do famoso índice Dow Jones) deram grande contribuição ao estudo de gráficos e indicadores. Hoje, a análise técnica é uma das principais ferramentas de muitos traders no mundo todo.
Para que a análise técnica serve e como ela funciona?
A análise técnica busca identificar oportunidades de compra e venda de ativos (ações títulos, commodities) por meio de padrões gráficos e indicadores (como médias móveis, suportes, resistências e volume de negociação). A premissa – a base dessas técnicas – é que o comportamento passado dos preços pode dar pistas sobre possíveis movimentos futuros.
Atenção: Mas sabemos que desempenho passado não é garantia de performance no futuro, que fique claro!
Entretanto, não pense que ela se limita apenas ao curto prazo. Embora muitos traders usem a análise técnica em operações de day trade ou swing trade (prazos curtos), ela também pode ser aplicada em períodos maiores, ajudando a identificar tendências de médio e longo prazos.
Pontos fortes da análise técnica
- Objetividade: Muitos indicadores e padrões são bem definidos, trazendo critérios claros de entrada e saída.
- Agilidade: É possível identificar oportunidades rapidamente, o que pode ser útil para quem opera em prazos curtos.
- Versatilidade: Pode ser aplicada a diferentes mercados (ações, criptomoedas, commodities, etc.).
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Pontos fracos da análise técnica
- Desconsidera fatores fundamentais: A análise técnica não avalia dados como balanços financeiros ou governança corporativa.
- Dependência de probabilidades: Apesar de ajudar a prever movimentos, não há garantias de que o passado se repetirá no futuro.
- Ruído de curto prazo: Em prazos muito curtos, os gráficos podem fornecer sinais confusos ou falsos.
Aportes constantes e o longo prazo
Apesar de a análise técnica oferecer ferramentas valiosas para identificar pontos de entrada e saída, é importante lembrar que estudos mostram que aportes regulares são uma das melhores formas de investir no longo prazo.
Muitas vezes, ao esperar o “momento perfeito” para comprar determinada ação, acabamos deixando passar oportunidades de adquirir o ativo a preços mais atrativos. Portanto, equilibrar a análise técnica com aportes frequentes em ações com bons fundamentos pode ser uma estratégia prudente para quem busca aproveitar ao máximo o potencial de crescimento no mercado.
Diferença para a análise fundamentalista
Enquanto a análise fundamentalista (veja mais neste texto) se dedica a avaliar a saúde financeira, as perspectivas de longo prazo e a gestão de uma empresa, a análise técnica concentra-se unicamente no comportamento dos preços e volumes negociados. A primeira pergunta “esta empresa é boa para investir pelos próximos anos?”, ao passo que a segunda questiona “qual é o melhor momento para entrar ou sair deste ativo?”.
Usando as duas ferramentas juntas
É comum presenciar certa rivalidade entre os profissionais de cada “escola”, mas a verdade é que as duas análises podem se complementar perfeitamente. Imagine que você identificou um ativo atrativo pelos fundamentos (saudável financeiramente e com boas perspectivas). Nesse caso, a análise técnica pode ajudar a encontrar um ponto de entrada vantajoso ou indicar o momento certo de realizar lucros.
Conclusão
Agora que já vimos o que é a análise técnica, sua história, vantagens e desvantagens, fica claro que ela não precisa concorrer com a análise fundamentalista. Muito pelo contrário: usar ambas de maneira equilibrada proporciona mais dados e mais segurança na hora de tomar decisões de investimento.
Gostou do assunto? Leia mais sobre como aliar diferentes metodologias e monte estratégias mais robustas para seus investimentos. Afinal, conhecimento é a chave para o sucesso no mercado financeiro!
Bons investimentos e até a próxima!
Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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