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Resumo – O que é desdobramento de ações (split)? Entenda como funciona esse processo, por que as empresas o utilizam, o que muda para o investidor e assista a um vídeo explicativo com exemplos práticos.
Você já se perguntou o que acontece quando uma empresa decide multiplicar o número de ações que existem no mercado, mas sem mudar o valor total que você tem investido? Isso tem nome: desdobramento de ações, ou split.
Apesar de parecer complicado à primeira vista, esse movimento é mais comum do que parece — e pode trazer efeitos positivos para o investidor. Neste texto, vamos explicar como o desdobramento funciona, por que ele acontece e o que muda (ou não) para você, que tem ações na carteira.
Ah, e no final, deixamos um vídeo que aprofunda o assunto com exemplos práticos. Vale a pena assistir!
O que é o desdobramento de ações?
O desdobramento é quando uma empresa decide aumentar a quantidade de ações em circulação. Isso é feito dividindo cada ação existente em várias outras. O mais importante: o valor total investido não muda, só a quantidade de ações e o preço unitário de cada uma.
Imagine que você tem 1 ação que vale R$ 100. Após um desdobramento na proporção 1 para 5, você terá 5 ações de R$ 20 cada. Seu patrimônio continua sendo R$ 100. O que mudou foi a “embalagem”, não o conteúdo.
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Por que uma empresa faz um desdobramento?
Empresas optam por fazer um split quando o valor da ação sobe muito e acaba ficando fora do alcance de pequenos investidores. Reduzir o preço por ação aumenta a acessibilidade e estimula a negociação, o que pode gerar mais liquidez no mercado.
Além disso, o desdobramento pode sinalizar confiança por parte da empresa: uma forma de dizer que ela cresceu e está pronta para alcançar mais investidores.
O que muda para você, investidor?
No curto prazo, o desdobramento não muda o valor total do seu investimento. Porém, com o aumento da liquidez, pode haver mais oportunidades de compra e venda.
Mas atenção: um split não significa que a ação vai se valorizar. Ele não altera os fundamentos da empresa, nem representa, por si só, uma vantagem financeira. É apenas uma forma diferente de apresentar o mesmo valor.
Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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