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Resumo – Quais são os principais tipos de dólar negociados no brasil e para quais finalidades?
O dólar é a principal moeda utilizada no mundo para realizarmos transações internacionais. Por isso, é uma ferramenta essencial para o funcionamento da economia global.
É com ela que são feitas a maioria das trocas comerciais entre países. Desde a importação e exportação de materiais básicos: trigo (para o pão de cada dia), petróleo e minério, como também produtos de alta tecnologia (motores e microchips).
Também por meio dela que os fluxos de investimento estrangeiros são gerenciados.
Decisões sobre a criação de uma nova filial de uma multinacional, remessas de lucros para a matriz, ou mesmo operações de cartão de crédito em viagens de turismo e negócios. Todas elas usam a moeda americana em algum estágio do processo.
No entanto, para cada finalidade específica, existe um tipo de dólar diferente usado no Brasil.
Vamos ver para que são usados cada tipo de dólar por aqui.
A dominância da moeda americana no mundo
Moeda mais usada no mundo desde o final da Segunda Guerra, o dólar americano é o principal meio de troca utilizado entre países em suas relações comerciais de bens e serviços.
Além disso, o papel também se consolidou como a forma de reserva de valor predominante no planeta, com os bancos centrais dos países mantendo seu patrimônio, majoritariamente, na forma de títulos do governo americano.
Por fim, o dólar ainda é a principal unidade de conta no mundo, isto é, referência contábil reconhecida e padronizada para anúncios de preços e registro de débitos.
Tudo isso faz do dólar a principal moeda internacional, o que a deixa em situação mais vantajosa frente a concorrentes, como o yuan chinês e, mais recentemente, o bitcoin.
Veja também:
Principais tipos de dólar usados no Brasil
Diante desse quadro, o presente texto busca apresentar as principais formas de negociação da moeda dos Estados Unidos no Brasil.
Elas recebem nomes diferentes, de acordo com sua função executada na economia. São elas:
- Comercial,
- À vista,
- Futuro,
- Turismo,
- Paralelo
Dólar comercial
Um dos mais relevantes para o funcionamento de nossa economia, o dólar comercial é utilizado em transações comerciais (exportações, importações).
Dólar à vista
Usado como referência no mercado financeiro para liquidação de contratos no mercado financeiro, como títulos de dívida. As empresas realizam a negociação do valor da moeda por telefone ou internet, e a registram na Bovespa.
Dólar futuro
Este aqui não é uma moeda propriamente dita, no sentido estrito do termo.
O dólar futuro é um contrato (de compra ou venda de dólar) com prazo definido de vencimento (no futuro). Veja mais neste texto em que falamos de derivativos
O preço de execução, isto é, o valor da cotação da moeda é definido previamente.
Por isso, é usado por muitas empresas como proteção (também chamada de hedge) das oscilações cambiais.
Dólar turismo
Para quem viaja para o exterior, o dólar turismo é o tipo de dólar a se prestar atenção.
O dólar turismo é a cotação utilizada nas compras com o cartão de crédito no exterior e também em casa de câmbio.
Sua cotação, via de regra, é um pouco mais alta que a do dólar comercial, uma vez que há custos de armazenamento físico do papel, assim como seguros e transporte da moeda.
Dólar paralelo
Como o próprio nome indica, trata-se de uma forma de negociação não oficial da moeda.
Por este motivo, sua negociação ficou associada a operações fraudulentas, usadas, principalmente, para sonegação de impostos
Geralmente, o volume de sua negociação aumenta quando há maior instabilidade de preços nas economias e, portanto, maior inflação.
Isso ocorreu no Brasil durante o final da década de 1980 e início da década de 1990, onde as pessoas buscavam preservar seu poder de compra.
Isso acontece, atualmente, na Argentina, com o valor do dólar paralelo sendo quase o dobro do valor oficial (regulado pelo governo).
Fonte
Banco Central do Brasil – BCB
Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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