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Resumo – Plano de saúde para PET: Vale a pena? Você vai entender como funcionam esses planos, e o que considerar antes de contratar um.
Você já ouviu falar em plano de saúde para pet? Pois é, eles existem — e estão ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro.
Se você faz parte da chamada “geração pet“, ou seja, aquele grupo de pessoas que trata o cachorro ou o gato como um membro da família (com direito a aniversário, roupa e até perfil nas redes sociais), é bem possível que essa opção já tenha despertado sua curiosidade. Mas será que vale mesmo a pena?
Vamos conversar sobre isso.
O crescimento do mercado pet no Brasil
Segundo dados da Abinpet e do Instituto Pet Brasil, o país já ultrapassou a marca de 160 milhões de animais de estimação, sendo a maioria composta por cães e gatos. A tendência segue o comportamento de muitos casais jovens que preferem adotar um bichinho a ter filhos, impulsionando um mercado que não para de crescer.
Com isso, surgem cada vez mais produtos e serviços voltados para os pets — e os planos de saúde são um desses exemplos. Hoje, já é possível encontrar desde opções básicas (que cobrem vacinas e consultas), até planos super completos que incluem cirurgias, exames de alta complexidade e até tratamentos alternativos, como acupuntura.
Quanto custa um plano de saúde para o seu pet?
O valor varia bastante. É possível encontrar planos com mensalidades a partir de R$ 20, enquanto outros mais completos ultrapassam os R$ 300 por mês. O preço final depende de fatores como:
- Raça do animal
- Porte
- Idade
- Coberturas incluídas
E não para por aí: algumas empresas já consolidadas no mercado de seguros começaram a oferecer esse serviço, com pacotes que podem incluir hospedagem, banho e tosa com desconto, reembolsos de consultas fora da rede credenciada, entre outros benefícios.
Mas o ponto central continua sendo: vale a pena investir num plano assim?
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Como saber se compensa ter um plano de saúde para o seu pet?
Antes de contratar um plano de saúde para seu pet, vale refletir sobre alguns pontos:
- Seu animal é jovem e saudável? Geralmente, pets mais novos precisam de menos cuidados, o que pode tornar o plano dispensável num primeiro momento.
- Quais são as necessidades específicas da raça dele? Algumas raças têm maior propensão a desenvolver certas doenças, o que pode tornar o plano um bom investimento.
- Quanto você costuma gastar por ano com consultas, vacinas e exames? Coloque tudo na ponta do lápis e compare com o custo anual do plano.
- Existe carência? Fique atento aos prazos e leia as letras miúdas antes de fechar o contrato.
- A rede credenciada atende bem sua região? De nada adianta o plano ser bom, mas as clínicas ficarem longe ou não atenderem com qualidade.
E claro: pesquise bastante. Peça indicações, leia avaliações e só contrate se sentir confiança na empresa e nos serviços prestados.
Um cuidado extra que faz toda a diferença
Mesmo que você opte por não contratar um plano de saúde para o seu pet agora, vale a pena criar uma reserva de emergência específica para ele. Afinal, imprevistos acontecem — e ninguém quer tomar decisões no susto quando o assunto é saúde, ainda mais de um membro tão querido da família.
No fim das contas, cuidar bem de quem nos faz companhia todos os dias é uma escolha de responsabilidade e carinho. E com um pouco de planejamento, é possível fazer isso sem comprometer o bolso.


Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.