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Resumo – Qual a diferença entre risco sistemático e não sistemático? Entenda de uma vez por todas em poucas linhas
Uma das habilidades mais importantes da hora de investir é ter conhecimento dos riscos envolvidos na operação e saber como administrá-los de modo adequado, com a tão falada estratégia de diversificação.
Mostramos aqui alguns dos principais tipos de riscos existentes no mercado e como se proteger deles.
Agora, para encerrar a série de textos que falam sobre riscos, vamos abordar outras duas ameaças a seus investimentos e como se proteger delas.
O risco não-sistemático (ou diversificável)
O risco não sistemático (ou diversificável) é aquele que diz respeito às chances de perda de capital em seus investimentos que estão relacionadas a características específicas do setor ou da empresa em questão.
Por exemplo, uma empresa que possui um grande cliente responsável pela maior parte de seu faturamento, pode enfrentar sérias dificuldades financeiras caso perca esta fonte de renda. Veja que nada mudou no cenário macroeconômico do país ou do mundo; este foi um acontecimento que afetou apenas a sua empresa.
Outra possibilidade é que um evento venha impactar empresas de um mesmo setor. Por exemplo, uma medida do governo que tenha por objetivo estimular o desenvolvimento de um setor da economia pode ter como consequência a diminuição das receitas de empresas de outro setor concorrente.
Uma observação pertinente com relação ao risco não sistemático é que ele pode ser reduzido.
E como isso é possível? Através da diversificação de seus investimentos. Esta estratégia pode proteger seu capital. Procure ler a respeito de empresas que pertençam a diferentes setores da economia. Assim, um evento que impacte um setor não será responsável por desvalorizar os demais investimentos em sua carteira.
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O risco sistemático (ou não-diversificável)
Por sua vez, o risco sistemático (ou não- diversificável) é aquele relacionado aos indicadores mais fundamentais de uma economia, como, por exemplo, PIB, nível de renda, taxa de desemprego, inflação, taxa de juros, além de outras variáveis como crises políticas, insegurança jurídica, desastres naturais, guerras, etc.
Como você pode imaginar, todas as empresas (de todos os setores – alguns em maior ou menor grau) estão suscetíveis a este tipo de risco, e não há como se proteger da maioria deles – mesmo havendo seguros para alguns destes eventos.
Assim, a diversificação geográfica pode ser uma opção interessante para estes cenários, muito embora ela possa não ser capaz de proteger seu capital na ocasião de uma crise global, como a de 1929 e a de 2008.
Para casos como estes, muitos investidores procuram refúgio em ativos considerados seguros há muitos séculos, como metais preciosos.
Abaixo, veja uma representação gráfica sobre como estes dois tipos de riscos costumam ser descritos.
Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.
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