Reserva de emergência: sabedoria antiga para tempos modernos

O que Schopenhauer tem a ver com este conceito contemporâneo sobre finanças pessoais? Ele era um homem à frente de seu tempo!

Reserva de emergência: sabedoria antiga para tempos modernos

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Resumo – O que Schopenhauer tem a ver com este conceito contemporâneo sobre finanças pessoais? Ele era um homem à frente de seu tempo!

 

Muitas pessoas acreditam que a ideia de ter uma reserva de emergência é uma invenção recente, algo criado por especialistas financeiros.

Há quem pense que, no passado, as famílias se viravam como podiam sem precisar de reservas e tocavam a vida.

 

A importância de uma reserva de emergência

 

Se você pensa assim, está cometendo um erro de julgamento. Desde tempos antigos, pessoas que possuíam fortunas sabiam distinguir entre o capital (patrimônio) da renda gerada por este ou pelo seu trabalho. Elas procuravam manter seu capital intacto, não o utilizando em nenhuma circunstância e guardando, se possível, uma parte da renda mensal para lidar com crises eventuais.

Arthur Schopenhauer, o grande filósofo alemão do século XVIII, escreveu a respeito disso:

“As pessoas que possuem fortunas patrimoniais sabem muito bem distinguir os princípios, discernir entre um capital e os juros. A maioria delas trata de colocar seu capital com garantias, não o dispondo em nenhum caso e reservando, se possível, a oitava parte dos interesses (juros, rendimentos) para remediar uma crise eventual.”

Essa é uma excelente descrição de um fundo de emergência. E você, vai continuar ignorando essa sabedoria?

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Comece já seu fundo de emergência

 

A sugestão é simples e eficaz: separe 12,5% de sua renda (a oitava parte) mensalmente e coloque em um fundo de emergência.

Isso garante que você tenha uma reserva para momentos de crise, evitando assim transtornos financeiros maiores.

 

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Uma reflexão sobre a riqueza

 

Para finalizar, vale refletir sobre duas frases de Schopenhauer:

“A fortuna da qual dispomos deve ser considerada como um muro protetor contra os muitos possíveis males e acidentes, não como uma permissão ou, menos ainda, como uma obrigação de sair à procura dos prazeres do mundo.”

Schopenhauer, Aforismos para a sabedoria de vida

“A riqueza é como beber água salgada, quanto mais se bebe, mais sede dá.”

Schopenhauer, Aforismos para a sabedoria de vida

 

Cuidados necessários

 

Essas frases nos lembram que a riqueza deve ser usada como uma proteção, uma segurança contra imprevistos, e não como um meio para buscar prazeres incessantes. A busca desenfreada por mais riqueza pode ser insaciável e muitas vezes prejudicial. 

Portanto, ao invés de buscar acumular mais e mais, que tal começar a garantir a sua segurança financeira com uma reserva de emergência?

E aí, vamos começar?

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Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais com ampla experiência no mundo corporativo, liderando unidades de negócios, equipes e transformado estratégia em prática por todas as empresas em que trabalhou. Liderou grandes negociações com instituições financeiras de grande porte, com impacto de bilhões de reais em faturamento e receita.

Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA – USP, professor de MBA do IBMEC, colunista da Investing.com, entre outras atividades.

Empreendeu em várias empresas como investidor, em paralelo com a vida executiva, e aprendeu com sucessos e fracassos nesse segmento.

Entendeu e aplicou a importância de ter equilíbrio financeiro ao longo de mais de 30 anos de investimentos em vários setores, com amplo sucesso. Fez 1 milhão de reais de patrimônio antes dos 30 anos de idade, e hoje divide esses aprendizados.

Para isso, criou e lidera a iniciativa A hora do dinheiro, com uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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