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Por que adiar a manutenção do carro pode sair muito mais caro?

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Por que adiar a manutenção do carro pode sair muito mais caro?
Dreamstime - Tero Vesalainen

Resumo – Por que adiar a manutenção do carro pode sair muito mais caro? Veja dicas práticas para se planejar e economizar.

 

Se tem uma coisa que a gente aprende na marra é que deixar a manutenção do carro para depois quase sempre vira dor de cabeça. 

Sabe aquela luz estranha que acende no painel? Não é um enfeite. É o carro tentando avisar: “me ajuda que eu não aguento mais!”.

Neste artigo, vamos te mostrar por que vale a pena incluir a manutenção preventiva do carro no seu planejamento financeiro. E não só vale a pena (é essencial).

 

O que é manutenção preventiva e por que ela importa?

 

A manutenção preventiva é o conjunto de revisões e trocas feitas antes de o carro apresentar um problema. É diferente da manutenção corretiva, que só acontece depois que algo já deu errado (e custou caro).

Ao manter as revisões em dia, você:

  • Aumenta a segurança nas ruas;
  • Evita gastos de emergência;
  • Valoriza seu carro na hora da revenda.

     

Os riscos de negligenciar a manutenção do carro

 

Veja alguns problemas comuns causados pela falta de revisão:

  • Consumo de combustível elevado: Filtros sujos e pneus descalibrados aumentam o gasto de gasolina.

     

  • Maior risco de acidentes: Pneus carecas, falhas no freio ou no sistema elétrico colocam sua vida e a de outras pessoas em risco.

     

  • Pane no meio do caminho: Superaquecimento, óleo vencido ou bateria ruim são clássicos de quem não faz manutenção.

     

  • Multas: Luz queimada ou pneu careca? Isso dá multa, sim, segundo o Conselho Nacional de Trânsito.

     

  • Desvalorização na revenda: Um carro com manutenção atrasada ou mal feita vale menos na hora da venda.

 

  • Custo alto no longo prazo: Por exemplo, trocar o óleo pode custar cem reais. Mas não trocar pode te deixar com um motor fundido de R$ 10 mil.

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Manutenção também é questão de planejamento

 

Cuidar do carro não precisa ser um susto no seu orçamento. O segredo está em prever esse custo. Dá pra fazer de duas formas:

  1. Incluindo as revisões na sua planilha mensal;

  2. Separando todo mês um valor numa reserva para o carro.

Assim como você guarda dinheiro pra férias ou emergências, vale a pena ter uma “poupança da manutenção”. Afinal, a prevenção sempre sai mais barata que o conserto.

 

Concessionária ou oficina de confiança? Depende do que você busca

 

Muita gente evita as concessionárias por achá-las mais caras (e não estão erradas). De fato, os custos ali costumam ser mais altos. No entanto, elas oferecem algumas vantagens: uso de peças originais, mão de obra especializada e garantia do serviço prestado. Para quem ainda está dentro do período de garantia do veículo, a manutenção na concessionária é praticamente obrigatória para não perder esse direito. 

Já as oficinas mecânicas independentes costumam ser mais acessíveis financeiramente, especialmente para carros mais antigos. Mas é essencial buscar uma oficina de confiança, com bons profissionais e peças de qualidade. Em resumo: se o bolso apertar, dá pra fugir da concessionária, sim (mas não da responsabilidade de manter o carro em dia).

 

Prevenir é mais barato (e mais seguro)

 

Não existe mágica: carro bem cuidado dura mais, dá menos dor de cabeça e ainda vale mais. E tudo isso começa com uma decisão simples — cuidar agora para não se arrepender depois.

A gente da Hora do Dinheiro acredita que organização financeira é pra todos, inclusive na hora de cuidar do carro. Então bora colocar a manutenção na planilha? Sua segurança, seu bolso e até seu futuro vão agradecer.

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais com ampla experiência no mundo corporativo, liderando unidades de negócios, equipes e transformado estratégia em prática por todas as empresas em que trabalhou. Liderou grandes negociações com instituições financeiras de grande porte, com impacto de bilhões de reais em faturamento e receita.

Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA – USP, professor de MBA do IBMEC, colunista da Investing.com, entre outras atividades.

Empreendeu em várias empresas como investidor, em paralelo com a vida executiva, e aprendeu com sucessos e fracassos nesse segmento.

Entendeu e aplicou a importância de ter equilíbrio financeiro ao longo de mais de 30 anos de investimentos em vários setores, com amplo sucesso. Fez 1 milhão de reais de patrimônio antes dos 30 anos de idade, e hoje divide esses aprendizados.

Para isso, criou e lidera a iniciativa A hora do dinheiro, com uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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