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Resumo – Diferença entre bandeira e emissor de cartão: saiba suas características, como funcionam e quais as diferenças entre elas. Descubra qual escolher para o seu perfil.
Bandeiras de cartão de crédito: o que são e qual escolher?
Se você tem ou pretende ter um cartão de crédito, certamente já se deparou com diferentes bandeiras disponíveis no mercado.
Mas o que exatamente elas significam? Qual a melhor opção para o seu perfil?
Neste guia, vamos esclarecer tudo sobre as bandeiras de cartão de crédito, suas diferenças e o que considerar ao escolher a ideal para você.
Diferença entre bandeiras e emissoras de cartão
Muitas pessoas confundem a bandeira do cartão com a emissora – também chamada de operadora ou administradora. No entanto, são funções distintas. A bandeira (como Visa, Mastercard e Elo) é a rede responsável por intermediar as transações e garantir a aceitação do cartão nos estabelecimentos.
Já a operadora (como Nubank, Santander ou Itaú) é a instituição financeira que emite o cartão, define as taxas de juros, a anuidade e os limites de crédito.
Ou seja, você pode ter um cartão Visa emitido pelo Banco do Brasil ou um Mastercard emitido pelo Bradesco. A bandeira cuida da aceitação do cartão e dos benefícios, enquanto a operadora define as condições financeiras do produto.
O que é a bandeira do cartão de crédito?
A bandeira é a dona do sistema de pagamentos que é utilizado para que a transação de compra, saque e outras aconteça. Além dessa função, a bandeira também é responsável pelos produtos que são lançados e distribuídos pelos emissores de cartão.
As bandeiras também criam regras, definem aspectos da marca, forma de utilização e têm grande responsabilidade pelos aspectos de risco sistêmico de cartões. O que seria risco sistêmico?
Digamos que um determinado emissor de cartões deixasse de pagar as contas de seus clientes junto aos comércios. Concorda que isso iria gerar uma desconfiança geral dos comércios em relação a aceitação desses produtos e, ao mesmo tempo, deixaria vários comércios com problemas de caixa?
Muitas redes vendem hoje por cartões uma parte substancial de suas vendas e, portanto, estariam em risco de quebrar, caso o sistema não funcionasse. Hoje em dia o Banco Central passou a regular essas atividades e o nome oficial e formal do papel das Bandeiras é “Instituição de Arranjo de Pagamentos”.
Um arranjo de pagamentos é esse “arranjo” que junta todos os participantes, processa as transações e garante que ninguém dê um “tombo” no outro, entendeu?
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Como escolher a melhor bandeira?
A escolha da bandeira do cartão de crédito pode impactar diretamente seu dia a dia financeiro. Para decidir qual a melhor para você, considere os seguintes fatores:
- Aceitação – Se você costuma viajar para o exterior, opte por uma bandeira com ampla cobertura internacional, como Visa ou Mastercard.
- Benefícios – Analise quais vantagens cada bandeira oferece e veja quais se encaixam melhor no seu perfil de consumo.
- Taxas e custos – Alguns cartões oferecem isenção de anuidade ou taxas reduzidas conforme o uso. Fique atento a esses detalhes.
- Parcerias e programas de fidelidade – Se você gosta de acumular pontos ou milhas, escolha uma bandeira que tenha programas de recompensas vantajosos.
Atenção!
A bandeira do cartão de crédito tem um papel essencial na experiência do usuário, impactando tanto a aceitação quanto os benefícios disponíveis. Por isso, antes de escolher, avalie suas necessidades e compare as opções disponíveis.
Dessa forma, você garante um cartão que atenda melhor ao seu perfil e maximize suas vantagens no dia a dia.
Agora que você já sabe como funcionam as bandeiras de cartão de crédito, compartilhe este artigo com quem também pode se beneficiar dessas informações!


Por João Victorino
João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.