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Os 5 maiores erros que quebram as empresas – você pode evitar!

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Resumo – Veja os principais erros das empresas nascentes do Brasil para você não cair nas mesmas armadilhas que levam milhares de CNPJs à falência!

 

Um olhar sobre a realidade das empresas no Brasil

 

Empreender no Brasil é um desafio repleto de obstáculos, e a taxa de sobrevivência das empresas reflete as dificuldades enfrentadas por empresários de todo o país. 

De acordo com um estudo realizado pelo Sebrae, analisando dados da Receita Federal do Brasil (RFB) e pesquisas de campo entre 2018 e 2021, a realidade é que muitas empresas não conseguem superar os primeiros anos de atividade.

 

Perfil dos Empreendedores e Razões para Abrir um Negócio

 

Os dados mostram que uma proporção significativa dos empresários que fecharam suas portas em 2020 estavam desempregados antes de abrir seu negócio. Isso sugere que muitas pessoas recorrem ao empreendedorismo como uma solução para o desemprego, frequentemente sem a experiência ou o conhecimento necessário no ramo escolhido. 

Além disso, uma parte considerável dessas empresas foi aberta por exigência de clientes ou fornecedores, ou por pura necessidade, em vez de uma identificação clara de oportunidades de mercado.

 

Acesso ao Crédito e Capacitação

 

Outro fator crucial que influencia a sobrevivência das empresas é o acesso ao crédito. As empresas que fecharam pediram menos empréstimos e, quando o fizeram, conseguiram menos recursos do que as empresas que permaneceram ativas. 

Além disso, os empresários que investiram menos em capacitação e aperfeiçoamento de seus negócios apresentaram maiores taxas de mortalidade. Este dado evidencia a importância de uma preparação contínua e busca por conhecimento para manter um negócio competitivo e adaptado às mudanças do mercado.

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Impacto da Pandemia de Covid-19

 

A pandemia de Covid-19 teve um impacto devastador nas empresas, sendo citada como um dos principais motivos para o fechamento de muitas delas em 2020. Cerca de metade das empresas que encerraram suas atividades durante esse período consideraram a pandemia como um fator determinante. 

A crise sanitária global exacerbou desafios preexistentes e introduziu novas dificuldades, como a queda na demanda e as restrições operacionais, que muitas empresas não conseguiram superar.

 

Setores com Maior e Menor Taxa de Mortalidade

 

Ao analisar a taxa de mortalidade por setor, verifica-se que o comércio foi o mais afetado, com 30,2% das empresas fechando em até cinco anos. Seguem-se a indústria de transformação e o setor de serviços, com taxas de 27,3% e 26,6%, respectivamente. Em contraste, a indústria extrativa e a agropecuária apresentaram as menores taxas de mortalidade, com 14,3% e 18%.

 

Diferenças Regionais na Mortalidade das Empresas

 

A taxa de mortalidade das empresas também varia significativamente entre os estados brasileiros. Minas Gerais lidera com a maior taxa de mortalidade (30%), seguido pelo Distrito Federal, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (29%). Por outro lado, Amazonas e Piauí apresentaram as menores taxas (22%), seguidos por Amapá, Maranhão e Rio de Janeiro (23%).

 

Preparação é fundamental

 

Os dados ressaltam a importância de uma preparação adequada, acesso ao crédito, e a constante capacitação para aumentar as chances de sobrevivência das empresas. 

Compreender os desafios específicos de cada setor e região pode auxiliar os empresários a tomar decisões mais fundamentadas e estratégicas, contribuindo para a longevidade de seus negócios. 

O empreendedorismo no Brasil demanda resiliência, conhecimento e, acima de tudo, uma adaptação contínua às mudanças do mercado.

 

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Fonte

 

Sebrae

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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