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O que esperar do segundo semestre de 2023 – e um resumo dos primeiros 6 meses do ano

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Resumo – Quais foram os principais acontecimentos da economia brasileira no primeiro semestre de 2023? E o que esperar para o segundo semestre do ano? 

 

Acima das expectativas

 

Com o fim do primeiro semestre de 2023, muitas perguntas ficaram no ar e ainda precisam de respostas, principalmente sobre qual deve ser o cenário financeiro a partir destes próximos seis meses do ano.

Porém, já é fato: os números da economia brasileira conseguiram superar as expectativas de muitos analistas até o momento. Como por exemplo, o PIB, que teve um crescimento de 1,9% no primeiro trimestre.

Também vimos que recentemente o dólar teve uma queda significativa perto dos valores que estavam sendo apresentados, chegando abaixo dos R$ 4,80.

Existem dois pontos que podem explicar tal acontecimento, os juros elevados, que são um grande atrativo para os investidores estrangeiros deixarem seu dinheiro no Brasil, e também o fato de termos exportado mais do que importamos, o que contribui para a redução da cotação da moeda americana por aqui.

 

Já podemos comemorar?

 

Por outro lado, diria que ainda não é o momento para grandes comemorações, afinal, cantar vitória antes da hora costuma trazer azar.

Estamos empatando até aqui: nem avanços que mudam a estrutura da nossa economia e nem tragédias que poderiam botar esses mesmos avanços a perder. O jogo de verdade começa agora com a Reforma Tributária e todos os seus eventuais desdobramentos.

Neste contexto, precisamos analisar com cuidado como o atual cenário econômico do Brasil afeta e gera consequências na sociedade de modo geral. É inegável que a inflação é um dos principais fatores que devemos levar em consideração, pois reflete diretamente no consumo diário da população. 

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Como está a inflação? E como como os juros poderão ficar?

 

É claro que os números já mostram uma queda importante e constante dessa inflação, muito disso se deve também à política de juros do Bacen.

Porém, o ponto não tão positivo dessa ação é que já observamos uma perda de ritmo na atividade interna, ou seja, a procura por compra de bens e serviços. Talvez a dose do remédio esteja muito alta.

Temos um estado que ainda gasta mal seus recursos – a reforma administrativa deveria entrar na lista de prioridades. 

Os juros em alta também impactam na concessão de crédito. Os últimos dados do Banco Central mostram que o crédito direcionado às famílias reduziu 4,6% no quadrimestre encerrado em abril.

No entanto, mais brasileiros estão pegando empréstimos com juros elevados, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, o que não é recomendável.

Uma redução na Selic, como é esperada, pode dar oportunidade de retorno da atividade com mais força, ajudando a aumentar os empregos e reduzir a pobreza, isso é muito urgente.

 

No aspecto pessoal, é importante atentar para alguns pontos

 

É preciso atenção redobrada com empréstimos, principalmente para não se endividar.

Uma das melhores dicas é evitar ao máximo qualquer endividamento, seja no cheque especial, no rotativo do cartão de crédito (parcelar a fatura do cartão) ou em outras linhas de crédito mais caras, porque provavelmente você terá problemas bem difíceis de serem resolvidos.

Por essa razão, organizar os recebimentos e as despesas é extremamente crucial para que se tenha um controle maior de quanto entra e sai de sua conta todos os meses.

Desta forma, é possível ter uma visão mais clara de como fazer um planejamento financeiro para sair de eventuais dívidas e assim começar a juntar para uma reserva para emergências.

Todos esses pontos nos fazem pensar sobre o que devemos esperar para estes seis meses do ano, tanto para economia do país quanto para a população de modo geral. É notável que o governo está sendo cada vez mais pragmático, fazendo o que é possível e não atendendo a desejos populistas. 

Agora a Reforma Tributária depende do Senado. Poderemos ter expectativas melhores para os próximos semestres, vamos torcer por isso e pelas nossas meninas do futebol no Mundial que acontece na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto, o Brasil precisa.

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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