Sumário

Tamanho da fonte-+=
Tamanho da fonte-+=

Qual o melhor banco? Tradicional ou fintech?

3 min para ler
Tamanho da fonte-+=
Getting your Trinity Audio player ready...
Qual o melhor banco? Tradicional ou fintech?
Dreamtime - Anatolii Savitskii

Resumo  Qual o melhor banco? Tradicional ou fintech? Descubra os prós e contras de cada modelo e veja qual combina mais com seu perfil.

 

Qual banco escolher?

 

A escolha de um banco para abrir uma conta pode ser uma questão para muitos brasileiros, afinal, diante da variedade de instituições financeiras que estão disponíveis hoje em dia, fica difícil escolher.

Além disso, existe o dilema sobre os bancos tradicionais e os bancos digitais: qual é o melhor? Qual é o mais seguro? Onde o dinheiro pode render mais? E não ter essas respostas acaba gerando ainda mais dificuldade no momento da escolha.

 

Qual é o banco mais seguro?



Do ponto de vista regulatório, é um fato constatado que os bancos tradicionais podem ser considerados bem mais seguros que os bancos digitais. E por quê?

Apesar de ambos terem regras e compromissos a serem cumpridos junto aos reguladores, existem instituições com menos capacidade e outras com mais capacidade, umas com menos patrimônio e outras com mais patrimônio, o que faz com que exista essa distinção.

É claro que não podemos colocar no mesmo nível de comparação os bancos gigantescos, com mais de 100 anos de atuação, contra uma fintech que começou há poucos anos com alta alavancagem, usando dinheiro de terceiros.

Um banco mais antigo também tem um corpo técnico muito mais experiente e que enfrentou uma série de crises, conseguiu sobreviver, e continua crescendo.

Por essas características acima, um banco tradicional tende a gerar, junto à clientela, muito mais confiança e credibilidade para continuar prestando serviços a seus clientes.

As fintechs atuam com níveis de exigências menores e se destacam mais por inovação tecnológica e facilidade para o uso dos produtos, mas os clientes devem ter atenção redobrada à questão da capacidade patrimonial de fazer frente a algum problema estrutural ou sistêmico.

Acompanhe nosso canal no youtube

Segurança jurídica na oferta de crédito

 

No entanto, tenho uma percepção de que o brasileiro tem gostado da inovação, mas o nosso país ainda precisa evoluir bastante na oferta de crédito para o empreendedorismo, haja vista a recente proposta de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) via decreto, o que mostra o quanto a estrutura jurídica da relação entre banco e clientes é frágil, o que traz insegurança para o sistema.

Nesse contexto, ocorre a impressão de que os bancos digitais existem como uma segunda ou até mesmo uma terceira conta, e não funcionando como a conta principal, pois apesar das tecnologias e vantagens que esses neobanks apresentam, muitos brasileiros ainda não abrem mão de ter conta em um banco mais parrudo e estruturado.

 

Rentabilidade dos produtos



Aliado a isso, quando falamos de rendimento, acredito que a taxa mais alta de rentabilidade oferecida aos clientes – na hora de invetsir em CDBs, por exemplo – representa a demonstração do quanto esse banco precisa de recursos, seja tradicional ou digital.

Necessariamente, a alta rentabilidade é boa para o investidor, mas demonstra o nível de risco, como o caso do Banco Master. Também depende da competição, não é possível afirmar que as fintechs sempre ofereceram rendimentos maiores.

Por essa razão, é necessário avaliar diversas questões antes de abrir conta em um banco, principalmente quando o foco está em rendimento.

Penso que não existe um banco melhor que o outro, mas sim instituições financeiras diferentes e com propósitos distintos. E cabe às pessoas analisarem, juntamente com um profissional ou não, qual banco faz mais sentido para seus objetivos naquele momento.

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais com ampla experiência no mundo corporativo, liderando unidades de negócios, equipes e transformado estratégia em prática por todas as empresas em que trabalhou. Liderou grandes negociações com instituições financeiras de grande porte, com impacto de bilhões de reais em faturamento e receita.

Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA – USP, professor de MBA do IBMEC, colunista da Investing.com, entre outras atividades.

Empreendeu em várias empresas como investidor, em paralelo com a vida executiva, e aprendeu com sucessos e fracassos nesse segmento.

Entendeu e aplicou a importância de ter equilíbrio financeiro ao longo de mais de 30 anos de investimentos em vários setores, com amplo sucesso. Fez 1 milhão de reais de patrimônio antes dos 30 anos de idade, e hoje divide esses aprendizados.

Para isso, criou e lidera a iniciativa A hora do dinheiro, com uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

Você também pode se interessar:

21 Visualizações
0Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *