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Você sabe para onde vai o dinheiro do seu IPTU?

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Dreamstime - Volodymyr Melnyk

Resumo– veja para onde são destinados os recursos arrecadados com o pagamento do IPTU.

 

O que é o IPTU?

 

Sabemos que o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tributo municipal cobrado sobre propriedades imobiliárias situadas, como seu nome indica, dentro de áreas urbanas. 

As propriedades imobiliárias urbanas, em sua maioria, são:

  • Residências
  • Prédios Comerciais
  • Prédios Industriais
  • Terrenos 

Descubra se você tem direito à isenção de IPTU em sua cidade

 

Uma dúvida bastante frequente

 

Uma dúvida frequente que aparece é se o dinheiro arrecadado com este imposto já possui uma destinação pré-determinada.

Bem, muitas pessoas acreditam que os recursos captados com o pagamento do IPTU já seriam obrigatoriamente destinados a alguma atividade específica do município.

O que acontece, no entanto, é que o uso dos recursos obtidos com o pagamento do IPTU não está vinculado a nenhum propósito específico, como uma destinação obrigatória a, por exemplo, fundos municipais, despesas locais ou custeio de órgãos públicos.

A vinculação da arrecadação de impostos é vedada pela Constituição Federal de 1988

 

Então, para onde vai esse dinheiro?

 

A receita proveniente da arrecadação deste imposto é direcionada (integralmente) ao caixa do Tesouro Municipal.

Este, por sua vez, vai destinar os recursos (arrecadados através desta e das demais fontes de receita do município) para as prioridades locais, além de cobrir as despesas da administração pública.

Dessa forma, podemos ver que o IPTU é apenas uma das fontes de captação de impostos pelos municípios. 

Para fins de informação, dentre outros impostos de competência dos municípios, temos o ISS (Imposto sobre Serviços) e o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Intervivos).

Veja o nosso vídeo

Destinação dos valores arrecadados com o IPTU após a sua transferência ao Tesouro Municipal

 

Como vimos acima, não pode haver vinculação prévia de destinação de imposto para fins específicos.

Portanto, o modo como será gasto o valor arrecadado total (incluindo demais impostos e outras fontes de receita do município) vai ser determinado de acordo com o plano orçamentário municipal.

É apenas nesta etapa, então, que os representantes políticos dos poderes legislativo e executivo municipal podem propor (e aprovar) um percentual fixo para gastos em áreas específicas, como:

  • Construção e manutenção de creches e escolas,
  • Manutenção de postos de saúde,
  • Órgãos de segurança pública
  • Pagamento de salários de funcionários municipais.

 

Destinação obrigatória (do recolhimento tributário municipal) à Educação e à Saúde

 

É importante destacar, ainda, que a Constituição Federal determina que os municípios destinem, no mínimo, 25% do recolhimento tributário anual para o setor da educação e de 15% do mesmo montante para o setor de saúde.

Deste modo, temos que, ao menos, 40% dos recursos arrecadados pelos municípios já estão comprometidos com os setores mencionados.  

Assim, descobrimos que, apesar de a vinculação antecipada de impostos específicos (como IPTU) a gastos previamente determinados do município não ser permitida, no final do processo, o montante total arrecadado já terá parte de sua destinação comprometida, com base na norma constitucional federal.

 

Como descobrir para onde vão os recursos arrecadados com o IPTU?

 

Geralmente, informações a respeito do direcionamento dos recursos captados com o IPTU podem ser obtidas através dos portais oficiais da prefeitura de sua cidade ou de plataformas que disponibilizam informações públicas sobre finanças públicas e indicadores socioeconômicos.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, o Portal da Transparência oferece uma descrição detalhada das fontes de receitas do município e o direcionamento destes recursos para os gastos em serviços à população.

Nesta cidade, dos R$ 47,2 bilhões arrecadados com impostos em 2022, R$ 17 bilhões foram destinados para o setor de educação e R$ 14,7 bilhões para a área de saúde, de acordo com a Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2022

 

Vale a pena pagar os impostos à vista (com desconto) ou parcelados?

 

Fonte

 

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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