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Erros comuns na gestão de dívida que você precisa evitar

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Resumo – veja a seguir 8 dicas para administrar melhor as dívidas no seu dia a dia e não deixar que elas virem uma bola de neve.

 

Quando se trata de gerenciar dívidas, erros simples podem custar caro e atrapalhar sua vida financeira. O objetivo aqui é ajudar você a evitar esses deslizes e manter suas finanças em equilíbrio. Vamos explorar os principais erros que você precisa evitar na hora de administrar suas dívidas.

 

01) Não saber exatamente quanto deve

 

Parece básico, mas muita gente não faz um levantamento claro de todas as suas dívidas. Ignorar parcelas atrasadas ou o saldo de empréstimos é um erro perigoso. A dica é listar todas as obrigações, incluindo valor, taxa de juros e data de vencimento. Assim, você terá uma visão completa para criar um plano de pagamento eficaz.

 

02) Pagar apenas o mínimo da fatura do cartão

 

O pagamento mínimo do cartão pode parecer uma solução rápida, mas é uma armadilha. Com juros altos, o saldo devedor cresce rapidamente. O ideal é sempre quitar a fatura integralmente ou, se não for possível, fazer o maior pagamento que couber no seu orçamento para evitar que a dívida se torne impagável.

 

03) Adquirir novas dívidas sem planejar

 

Pegar novos empréstimos ou fazer compras parceladas sem avaliar sua situação financeira é um erro comum. Antes de assumir qualquer nova dívida, é fundamental calcular se você terá condições de arcar com as parcelas, sem comprometer outras prioridades.

 

04) Ignorar a renegociação de dívidas

 

Muitas pessoas deixam de buscar acordos ou renegociações com os credores por medo ou vergonha. No entanto, credores preferem renegociar do que ver o cliente inadimplente. Não hesite em negociar prazos e juros melhores. Isso pode ser essencial para organizar sua vida financeira.

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05) Não criar um fundo de emergência

 

Manter uma reserva financeira é fundamental para evitar o ciclo das dívidas. Sem um fundo de emergência, qualquer imprevisto pode fazer você recorrer a empréstimos caros. Construir essa reserva, mesmo que aos poucos, é uma estratégia preventiva indispensável.

 

06) Deixar de acompanhar as taxas de juros

 

As condições de mercado mudam, e não acompanhar as taxas de juros é outro erro. Transferir dívidas para modalidades mais baratas, como trocar o cheque especial por um empréstimo pessoal, pode reduzir o custo total das dívidas.

 

07) Confiar que o problema se resolverá sozinho

 

Um erro comum é procrastinar a gestão da dívida, esperando que a situação melhore por conta própria. Isso só aumenta a bola de neve. A melhor abordagem é ser proativo e enfrentar o problema de cabeça erguida, buscando alternativas para quitá-lo o quanto antes.

 

08) Não conferir os gastos da fatura do cartão

 

Não revisar cada uma das despesas no cartão de crédito é um erro comum que pode trazer consequências graves. Isso aumenta o risco de não detectar transações fraudulentas, que poderiam ser identificadas rapidamente com um acompanhamento frequente. Além disso, essa revisão é um alerta sobre o quanto está sendo gasto em cada categoria e ajuda a ‘limpar’ aquelas assinaturas e serviços recorrentes que muitas vezes são contratados, esquecidos e nem mesmo utilizados.

 

Evitar esses erros é o primeiro passo para manter a saúde financeira e reduzir o estresse. Lembre-se de que um bom planejamento é essencial para evitar o acúmulo de dívidas. E se precisar de ajuda, busque o apoio de um consultor financeiro para traçar um caminho mais seguro.

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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