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As pessoas odeiam fazer o orçamento pessoal, e aqui está o motivo

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Dreamstime - Aaron Amat

Tradução de artigo da CNBC, escrito por Greg Iacurci

Resumo – Entenda os motivos que nos impedem de criarmos o hábito de fazer um orçamento doméstico e veja o que fazer para mudar este panorama.

 

Vamos falar sobre um assunto que muitos de nós evitamos: o famoso orçamento. Por que será que tantas pessoas têm aversão a essa palavra? Talvez seja porque, quando ouvimos “orçamento”, pensamos imediatamente em restrições e sacrifícios. 

Mas e se mudássemos essa perspectiva? Será que poderíamos tornar o ato de planejar nossas finanças algo mais positivo e menos doloroso?

 

A palavra tem poder?

 

De acordo com Winnie Sun, cofundadora da Sun Group Wealth Partners, o simples fato de mencionar a palavra “orçamento” já faz com que muitos de seus clientes sintam como se estivessem prestes a sofrer. 

É como sugerir que alguém deve fazer dieta: só de pensar, já dá aquela sensação de desconforto, não é? Mas a verdade é que o orçamento, assim como a dieta, não precisa ser algo negativo.

 

Enganando o nosso cérebro

 

Muitas vezes, o orçamento é visto como uma balança entre “necessidades” e “desejos”. Essa é uma maneira comum de tentar manter as prioridades financeiras em ordem, mas, segundo Sarah Newcomb, uma economista comportamental da Morningstar, esse tipo de abordagem pode acabar fazendo com que as pessoas se sintam privadas, e, como resultado, elas se rebelam contra o próprio orçamento que criaram.

 

Então, como podemos mudar essa situação?

 

Uma ideia interessante é a de enxergar o orçamento como uma oportunidade de “captar recursos” para alcançar nossos sonhos, ao invés de simplesmente cortar gastos. Imagine que cada real que você economiza hoje pode ser usado para algo que realmente te faz feliz no futuro, como uma viagem ou a quitação de uma dívida. Deixe que esses objetivos guiem o seu planejamento financeiro.

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Para cada escolha, uma renúncia

 

Outro ponto importante é lembrar que o orçamento não é apenas se restringir, mas sim sobre escolher como alocar seus recursos. Lynnette Khalfani-Cox, conhecida como Money Coach, reforça que um orçamento deve ser uma ferramenta para te ajudar a decidir onde e como gastar seu dinheiro da maneira mais eficiente e satisfatória.

Por exemplo, se um casal tem prioridades financeiras diferentes, como o marido que adora velejar e a esposa que preza por segurança financeira, é possível encontrar um meio-termo. 

No caso citado por Newcomb, o marido encontrou uma maneira de oferecer aulas de vela para adolescentes, o que ajudou a cobrir os custos do barco e ainda deixou sua esposa mais tranquila, pois o dinheiro economizado pôde ser direcionado para a poupança.

 

O que você pode fazer agora para controlar o seu orçamento?

 

E as pequenas economias do dia a dia também fazem diferença! Winnie Sun sugere, por exemplo, reduzir o número de serviços de streaming ou adotar a prática de fazer compras online e optar por retirada na loja, evitando assim as compras por impulso

Essas mudanças podem gerar uma economia significativa, que pode ser redirecionada para quitar dívidas ou para investir em algo mais relevante para você.

Se você está enfrentando dificuldades financeiras, por que não tentar diminuir seus gastos em 5% a 10% no próximo mês? Cada pequena vitória pode ser comemorada de maneira saudável, criando memórias ao invés de dívidas.

Lembre-se: o orçamento é seu aliado, não seu inimigo. Com uma mudança de perspectiva, ele pode se tornar uma ferramenta poderosa para você alcançar seus sonhos.

Por João Victorino

João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA - USP. Executivo em empresas multinacionais nas áreas de desenvolvimento de negócios, marketing e estratégia. Possui ampla experiência no empreendedorismo e hoje divide esses aprendizados. Para isso, o especialista criou e lidera o canal A hora do dinheiro , com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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